terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Sabe quando você se torna uma stalkeadora!? Daquelas que flerta com a vida alheia. Que sente, se excita e se imagina na vida do outro.
Visita mundos.
(mundinhos encantados, temáticos e estilosos.) Armadilha!
Sabe aquele desejo de mostrar seu cotidiano, seguido de um pudor… que está atendendo a uma construção de imagem social!? Tenho. Inclusive medo. Fotos. Delete. Botão de ocultar fatos. Esconder rostos. Editar. Compartilhar.
Luzinhas e brilhinhos. Molduras e filtros.
Quero mesmo é um filtro de barro!
Das tais redes sociais que falo. Acho que no meu caso as mais saudáveis seriam as tecidas a mão. Das comuns no nordeste brasileiro. Que balançam, trazem sensações reais, conforto e um enraizamento daqueles.
Das que consomem nosso tempo, despertam desejos, afetam e são feitas de tela, luz, cores, balanços e esquecimentos…
Ludibriam nosso cotidiano.
Afetam. Afetam. Afetam.
Devoro redes!