quinta-feira, 22 de setembro de 2011

...das conversações ...

No percurso de uma ida ao banco deparei-me com dois homens, ambos eram pais de meninas, porém um de uma de 7 outro de uma de 11. Eu como mãe recente ouvi os conselhos e me interessei pelas histórias. 
O primeiro tinha 39 anos, estava recém-separado, havia 3 meses que sua esposa havia lhe abandonado com a filha de sete anos, e disse: -Filho requer muito trabalho, as vezes quero tomar minha cervejinha, ouvir meus pagodes, e não posso, pois ela está muito grudada comigo. Este parecia ainda muito mexido com a separação e aparentava sentir falta da sua vida de marido.
O segundo, saudosista, começou dizendo: -Aproveite cada momento da maternidade, pois passa muito rápido, e logo emendou em um trágico caso de família, onde seu cunhado havia abandonado sua irmã após saber que a filha de 13 anos estava grávida. E terminou dizendo que agora, o tal malandro usava dentaduras, pois havia lhe quebrado a cara com uma barra de ferro!
Passei a perceber como a figura de uma mãe jovem, carregando um bebê nos braços e sozinha num centro urbano, desperta tantos "advices" e tantos desejos de maldizer a vida familiar. 
Constatei que devo ter cuidado, pois rapadura é doce, mas não é mole não.