sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dias de muito sol, muito calor e muita luta, para esses que se rebelam contra o que desagrada que não ficam omissos e que se necessário berrarão incansavelmente seus anseios, são os que movimentam, os que completam os vazios eternamente vagos. As vezes fico pensando que não existe mais esse tipo de gente, e me provaram que não se limita às pessoas, mas é da natureza do que é vivo se reunir para falar, falar das coisas da vida, do que não é ainda, das reclamações e das paixões, exercício que desconcentra, divide e traz leveza como resultado. E quase no mesmo sol do dia anterior, este ameaçando chuva lá em Caxias que passei por uma assembléia dessas bastante movimentadas, o local já conhecido de todos nós, a praça principal da cidade. Quando cheguei entranhei não pensar na mulher núbia ou no senhor do jornal, e fui passando de forma acelerada com esperanças de ter boas surpresas e passei por uma árvore que nao era frondosa, mas era árvore, local de acolhimento de pássaros, aliás quantos pássaros ... era um falatório, com aplausos, debates e sem fila de inscrição para fala, todos estavam ao mesmo tempo propondo e respondendo e cantando e chorando ...